1 x de R$11.800,00 sem juros | Total R$11.800,00 | |
2 x de R$5.900,00 sem juros | Total R$11.800,00 | |
3 x de R$3.933,33 sem juros | Total R$11.800,00 | |
4 x de R$2.950,00 sem juros | Total R$11.800,00 | |
5 x de R$2.360,00 sem juros | Total R$11.800,00 | |
6 x de R$1.966,67 sem juros | Total R$11.800,00 | |
7 x de R$1.934,19 | Total R$13.539,32 | |
8 x de R$1.708,35 | Total R$13.666,76 | |
9 x de R$1.527,97 | Total R$13.751,72 | |
10 x de R$1.380,13 | Total R$13.801,28 | |
11 x de R$1.265,93 | Total R$13.925,18 | |
12 x de R$1.164,17 | Total R$13.970,02 |
Copacabana, 2023. Pigmento mineral sobre papel. 80 × 120 cm
Na fotografia Copacabana, Renato Gosling compõe a imagem de um calçadão sobre um par de chinelos cujas pedrinhas foram pintadas à mão e colocadas lado a lado com uma pinça. As tiras verdes remetem à natureza brasileira; o azul, ao movimento do mar. A obra articula dois ícones da identidade visual do Brasil: as sandálias de borracha da marca Havaianas — inspiradas nas tradicionais Zori japonesas — e o padrão ondulado do calçadão de Copacabana, inspirado na Praça do Rocio, em Lisboa. Implantado por calceteiros portugueses no início do século XX, o mosaico foi redesenhado por Roberto Burle Marx nos anos 1970, que reposicionou as ondas paralelamente à praia, conferindo um novo ritmo à paisagem. Na imagem, os chinelos parecem flutuar sobre as águas — como se representassem uma nação que caminha sobre uma superfície instável, à beira do naufrágio, mas que insiste em permanecer à tona. Há um diálogo entre a materialidade e o imaginário, entre o chão e o mar. Resistimos.